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domingo, 31 de julho de 2011

Piso salarial em Minas Gerais

Confesso que estou muito ansiosa por ter em mãos o meu contracheque referente à julho/2011. Tendo em vista a decisão do STF quanto ao piso salarial dos profissionais da educação e o recado que recebi em meu contra cheque de junho que informava que por não ter optado pelo regime salarial do subsídio meu salário retornaria ao que era em dezembro de 2010, estou de fato ansiosa e sem saber o que esperar.

Primeiro questionamento: é legal que dois profissionais exercendo a mesma função no estado recebam de forma diferenciada (evidentemente desconsiderando o tempo de serviço e todas as vantagens pessoais)? Diante desse questionamento: haverá equiparação salarial?

Segundo questionamento: o governo cumprirá a lei 11.738/08 no que ser refere aos profissionais que retornaram ao plano antigo? Pelo que avisa o contracheque de julho, NÃO.

Terceiro questionamento (um pouco mais específico): quando a situação dos servidores que tomaram posse em 2004 será resolvida? Explico: servidores que tomaram posse em 2004, recebem salário referente a escolaridade licenciatura curta. Estamos, desde que fomos nomeados, recebendo valor inferior ao que deveríamos receber já que possuímos licenciatura plena. É um prejuízo de + ou - 200 reais por mês.  ABSURDO MAIOR NÃO HÁ.

Então, além de voltarmos ao salário de dezembro de 2010 (fora da lei) ainda voltaremos a um salário inferior à nossa formação.

É tão absurdo, que ao fazer a reclamação na Superintendência de Ensino (metrop. B), a justificativa teve o seguinte teor: "o concurso que fizeream exigia apenas licenciatura curta." Sofisma maior não houve. Profesores que fizeram o mesmo concurso (2001), que segundo a SRE exigia apenas licenciatura curta e foram nomeados em 2002, estão com sua situação regularizada. Desculpem-me, mas "pau que bate em Chico, deve também bater em Francisco." Dois pesos e duas medidas. E a situação vem se arrastando.

Há que se solucionar. Não podemos mais ficar à mercê de uma Administração que bagunça a vida do servidor de forma tão aviltante.

Estamos voltando às aulas. Claro, sempre com energias renovadas e dispostos a um trabalho de qualidade, mas acima de tudo, queremos respeito, queremos que a Administração Educacional de Minas Gerais reconheça que somos parte fundamental de toda a engrenagem. Esperamos que percebam que executamos nossa tarefa para que  o nome MINAS GERAIS seja de fato respeitado quando o assunto for RESULTADOS.

Lutamos por bons resultados, mas precisamos que a Administração nos dê credibilidade e nos respeite para que a nossa tarefa seja realizada com entusiamo.

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